Banhos e Tosquias de cao e gato - Pet Gromming Algarve - Nuno mais Cãopanhia: julho 2011

A LEISHMANIOSE É UMA DOENÇA MORTAL


leishmaniose canina

A leishmaniose é uma doença, que tem o seu primeiro registo canino  há mais de 100 anos, causada por um parasita – a Leishmania – transmitido através da picada do flebótomo, um inseto parecido com o mosquito, que afeta vários animais, incluindo os humanos, e é potencialmente fatal para os cães

Zonas de Maior Risco
A leishmaniose atinge Portugal, Grécia e muitas zonas de Espanha, Itália e sul de França. Os flebótomos são comuns no sul da Europa, afetando os países e regiões da bacia mediterrânica, onde mais de 2 terços dos cães no sul da Europa encontram-se expostos à infeção. Atualmente, devido a alterações atmosféricas e ao grande número de pessoas que viajam com os seus cães, verifica-se uma tendência de propagação para os países a Norte.
Em Portugal, a doença é endémica em todo o território, com algumas regiões a apresentarem uma prevalência mais elevada que outras.
Raças Mais Afetadas
Os machos e as fêmeas correm igual risco de contrair a doença mas algumas raças, como o Boxer, Cocker Spaniel, Rottweiler e Pastor Alemão, parecem ser mais propensas a desenvolver os seus sintomas.
Tome medidas de precaução e informe-se da existência desta doença mortal se viajar com o seu animal para zonas de alto risco.
Como se Transmite a Leishmaniose

A leishmaniose é transmitida só pela fêmea do flebótomo ,que após picar um portador da doença, é infetado com o parasita, que se vai desenvolvendo no seu interior entre 4 e 25 dias. Ao picar um novo cão hospedeiro, o flebótomo inocula o parasita - a Leishmania, transmitindo, assim, a doença.
Os cães são particularmente vulneráveis às picadas dos flebótomos É nas horas de maior atividade do flebótomo, ao amanhecer e ao entardecer, que os cães se tornam mais vulneráveis.
SintOmas e Sinais de Alerta

A febre, queda do pelo - mais denunciada à volta dos olhos, lesões cutâneas, falência das unhas e perda de peso, são os sinais de alerta mais vulgares indicadores da presença da leishmaniose. Deverá estar atento a estes sinais, até porque, nem sempre, os sintomas da leishmaniose canina são evidentes. Anemia, artrite e insuficiência renal mostram que a doença afeta órgãos internos e que se encontra em fase avançada e que, geralmente, se torna fatal.


Como Proteger o Seu Cão

Sendo a leishmaniose transmitida através das picadas de flebótomos infetados, em teoria, a forma mais eficaz é isolar o seu cão evitando o contacto com o referido inseto. Contudo esse isolamento falha quando o mesmo é feito em zonas endémicas. Contudo, recolher o seu animal nos períodos do entardecer e ao amanhecer, utilizar inseticidas como sprays, coleiras, uma higiéne adequada - com banhos e tosquias regulares - assim como a vacinação, são as medidas preventivas mais adequadas apara evitar o contacto com o flebótomo e evitar que o seu animal seja afetado.

Consulte o seu veterinário em caso de dúvidas que lhe recomendará a melhor proteção contra a leishmaniose.

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