Dirofilarias
O seu cão poderá ficar debilitado após ter sido
infetado por parasitas, muitos deles que se instalam no trato gastrointestinal
e em outros órgãos como o coração. É no coração, mais precisamente na veia
cava, onde se aloja um parasita que se dá pelo nome de Dirofilaria Immitis,
que provoca a Dirofilariose, uma doença
potencialmente muito grave.
O parasita através da sua forma
larvar, após entrar no circuito sanguíneo através de uma picada de mosquito
infetado, 90 a 100 depois desenvolve-se e aloja-se no coração. Este parasita
pode atingir os 30 cm de comprimento, e tem como o único
reservatório significativo da infecção o cão. Mais do que uma doença fatal para os
cães, a Dirofilariose canina é uma zoonose e traz riscos à saúde humana. Por
isso, donos de animais de qualquer raça devem redobrar a atenção e os cuidados
contra a doença, principalmente após períodos de férias, quando é comum
ocorrerem viagens para sítios ou praias.
Sintomas
Os principais sintomas do cão com Dirofilariose são: falta
de ar, tosse, cor escura da língua, intolerância ao exercício, emagrecimento e,
quando a insuficiência cardíaca já se instalou, pode ocorrer falência do fígado
e dos rins.
Diagnóstico
O diagnóstico é baseado nas informações obtidas junto ao
proprietário, no exame clínico e nos exames complementares que detectam a
presença de microfilárias no sangue e de anticorpos.
Tratamento
Mais importante que termos conhecimento de que existe
tratamento para a a Dirofilariose Canina e que ele deve ser feito, é sabermos
que a única forma de evitarmos a doença é prevenindo-a
Após diagnosticada a doença, o veterinário dirigirá a terapêutica
para a extinção dos vermes adultos (tratamento adulticida) e/ou das
microfilárias (tratamento microfilaricida), associado ao tratamento sintomático
da insuficiência cardíaca.
Quanto mais cedo se detetar a doença (fazer despistes
frequentes) mais fácil e rápida será a cura do seu cão. O sucesso do
tratamento da doença depende muito do seu diagnóstico precoce, enquanto ainda
não se observarem lesões secundárias nos vários órgãos do organismo.